quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Jerry's Kids - Is This My World? [1983]

Em 1983, a cena Hardcore de Boston tava no auge, depois do lançamento da lendária coletânea This Is Boston, Not L.A., e com ela, as bandas de da cidade portuária de Massachusetts começaram a aparecer, tardiamente, se compararmos com a cena de Los Angeles e de Washington D.C.
E uma dessas bandas foi o Jerry's Kids, que veio com esse lindo Is This My World?. Hardcore rápido, nervoso, feito cheio de vontade por uma banda que queria mostrar que não ia ficar a sombra de Mr. Freeze ou Gang Green (outras duas bandas presentes na coletânea).
Guitarras velozes, um baterista que provaelmente precisa cheirar antes de tocar, porque, caralho! E um vocal rouco pra dar um toque a mais.
Isso é o que você vai achar aqui. Boston Hardcore, antes dessa merda atual cheia de breakdowns.


Em tempo: eu reupei alguns álbuns que tavam com o link quebrado.

Get Some, do Snot
e o Complete Discography, do Minor Threat

terça-feira, 23 de novembro de 2010

P.O.D. - Snuff The Punk [1994]

No ano de 1994 aconteceram algumas coisas "legais" no mundo...
Airton Senna morreu em San Marino, Fernando Henrique foi eleito pela primeira vez, o Brasil foi tetra campeão na copa dos EUA, Kurt Cobain "se matou", foi lançado Pulp Fiction, do Tarantino, a Suécia libera a união civil de homossexuais... E O P.O.D. lançou esse debut deles!
De longe, mas de longe mesmo, o álbum mais foda que eles já fizeram.
Esqueça "Satellite" com Boom e Youth Of The Nation. A jóia máxima deles tá aqui! Snuff The Punk, Let The Music Do The Talking e Can You Feel It? botam essas ai citadas anteriormente no bolso!
Snuff The Punk tá no meu top 3 do new metal, junto com o Get Some, do Snot (porra, vai ser perfeito assim lá na puta que o pariu) e o Infest, do Papa Roach (o parenteses acima, pra cá também!).
Pesado, grooveado no ponto (Infectous Groove, por favor, escutem esse CD!), a primeira faixa começa calma, pra te dar um boom!
E eu tenho um carinho especial por esse CD... foi o primeiro que eu baixei na minha vida! Antes dele, baixar música por música, aquele trampo cretino. Malditas músicas avulsas. Ai eu baixei ele. E eu ouvi ele hein! Durante uns meses ele continuou na condição de único álbum que eu tinha baixado até então.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Otep - Smash The Control Machine

Esse álbum é a prova de que eu sou o cara mais burro da face da terra. Eu tinha ele no HD fazia séculos e nunca tinha sequer ouvido. Ai eu o PC Siqueira mandou um link de uma música do Otep no twitter dele, eu cliquei e falei: "caralho, que foda!" e fui baixar o CD.
Descobri que eu já tinha ele. Ai eu fui ouvir! Cacete, esse CD é muito bom, e por isso, ele merece uma resenha que preste!
Eu tive essa idéia quando tava bêbado, agora não estou mais, então, provavelmente não vai ser tão boa quanto na minha mentalização original. Mas, como diz meu pai, sempre cumpra são aquilo que você promete bêbado. Quem sabe você pare de prometer as coisas, é a lição que essa frase tenta passar.
O Otep tem muito esse lance da contra-cultura. Isso tá presente desde sempre. E isso é uma temática muito comum nas letras deles.
A primeira faixa desse álbum, "Rise, Refuse, Resist" mostra bem isso, em citações onde a vocalista (gostosa pra caralho, por sinal) vai sitando "tribos urbanas" excluídas, a exemplo "freaks" que acho que a tradução mais acertada seria "estranhos" ou "aberrações", ou "geeks" que seria a evolução do nerd.
"Head of Medusa" também tem meio que esse apelo, em sitações como: "... and are we the buchers or are we the meat?", literalmente "...e somos nós os açougueiros ou a carne?".
O som que você vai ouvir carregando essas letras, é um new metal dos bons. Pesado, a vocal as vezes se arrista soltando uns guturais. O vocal que predomina é um limpo, mas meio rasgado, a afinação parece ser bem baixa(não tenho ouvido bom pra saber isso, mas eu chuto um Drop C pra afinação, ou um Drop D no mínimo). O baterista as vezes desembesta um pedal duplo, mas nada utra mega rápido.

O álbum é foda. Baixa, FDP!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Rev Theory - Light It Up [2008]

Ok, eu sei que eu estou meio omisso com o blog esses tempos, mas é que tá faltando criatividade pra pensar no que postar.
Ai eu tava ouvindo esse CD esses tempos, legalzinho, resolvi colocar ele aqui pra voltar a ativa. Vai saber quanto tempo dura o próximo hiato...
Bem, o Rev Theory é uma banda que faz um som bem comercial, meio que me lembra o Bobaflex. Esse álbum não tem nada excepcional, a melhor faixa é a primeira, que é a abertura de Blue Mountain State(foi assim que eu conheci a banda), e no decorrer do álbum, não tem nenhuma outra música que vá te arrebatar, mas é um álbum legal pra ter no carro e ficar dirigindo ouvindo.
Ver o clipe de Hell Yeah (a primeira faixa) dá até pra dar risada, porque por mais comerciais e afastados do metal tradicional, eles tentam fazer pose de metaleiros, com caras, os guitarristas(que tem o cabelo bem comprido) ficam bangueando, o vocalista fica fazendo aquele famoso sinal com a mão.
Bem, é isso ai. Nada excepcional, mas é legalzinho, dá pra perder uns minutos curtindo o som.

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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

California Fever - We Breath This Collections [2010]

Ah, hoje, tava sem criatividade pra trazer álbum, então fiz essa coletânea.
Ela consiste no que eu considero de mais foda na música californiana, tem Offspring(podem apedrejar), NoFX, Dead Kennedys, The Vandals, Bad Religion, Black Flag, Agent Orange, Adolescents, Suicidal Tendencies, Excel, enfim, tem 16 músicas, que eu considero fooodas pra caralho.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Death By Stereo - Death Is My Only Friend [2009]

Esse aí é o álbum mais novo do Death By Stereo, lançado em 2009. Quatro anos depois do último álbum de estúdio deles, o Death For Life, de 2005.
Esse CD tem uma sonoridade meio diferente, não é um hardcore reto (bem, eles param de fazer esse hardcore puro desde o Into the Valley of the Death), mas nesse aqui, tem uma cara de metalcore maior ainda. Mas não é o metalcore que eu conheço, que você conhece, que ninguém conhece! Tem muita cara de hardcore (coisa que o metalcore hoje em dia não tem, só breakdown, mas isso é coisa de hardcore moderno...). O DBS faz esse "metalcore" lembrando o hardcore antigo.
Mãããs, as duas últimas faixas do CD nos agraciam com o bom e VELHO hardcore, rápido, direto, sem breakdowns (ou mosh parts, como o S.O.D. e os caras do LxExAxRxNx chamam), Fear Of A Brown Planet e For All My Friends.
Mas o álbum inteiro é bom, não é enjoativo, como o hardcore moderno e o metalcore são.
Não é tão foda quanto o Day of the Death, mas é fodão pra caralho também.
No começo eu não gostava desse CD, hoje em dia, acho que é o meu terceiro favorito deles. Depois do Day of the Death e o If Looks Could Kill, I'd Watch You Die.
Faixas que merecem citação são, além das citadas lá em cima, The Ballad Of Syd Dinamite e D.B.S.F.U.

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Excel - The Joke's On You [1989]

Segundo álbum do Excel, banda de crossover de Venice que participou da Welcome to Venice com o Suicidal Tendencies, No Mercy, Bewulf...
Puta CD foda! Mas isso é de se esperar de um álbum que abre com "Drive".
Sem contar que é um álbum foda pra caralho de achar. Procurei ele muito tempo! Só tinha achado o Split Image.
Eu to mal, sem saco pra escrever, então, vou largar só o link com vocês e um comentário: vale a pena baixar


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terça-feira, 13 de julho de 2010

Descendents - Milo Goes To The College [1982]

Bem, em pleno Dia Mundial do Rock, nada melhor que um clássico cretinamente gigante.
O Descendents é uma banda meio renegada da cena californiana do começo dos anos 80. Eu acho que é porque eles lançaram o pop punk, a partir do segundo álbum deles, que é o I Don't Wanna Grow Up de 1985. Mas num fizeram coisa ruim não! O álbum de 85 é foda pra caralho também! E o seguinte, o Enjoy! de 1986 também é foda!
Mas é fato que os dois não chegam perto do debut, que é essa coisa linda que "atende" pelo nome de Milo Goes To The College.
Esse álbum sucede o Fat, que foi um EP que eles lançaram em 1981, e mostra um hardcore agressivo, mas já meio que dando indícios do que a banda se tornaria no futuro.
As letras devem terem sido escritas pelo próprio Milo, que deve ter sido um rejeitado no colégio, e na faculdade as coisas não mudaram, músicas como "I'm Not a Loser", por exemplo, e algumas letras sobre garotas também, como "Myage", "Kabuki Girl" e "Hope".
O Descendents é citado, junto com o Millions Of Dead Cops, o D.O.A. e o D.R.I. em uma música do NoFX, a 13 Stitches, do War On Errorism.
Um puta CD foda, lançado antes do Live Aid de 85, que foi onde ficou estipulado esse 13 de Julho como sendo Dia do Rock, na época dourada do hardcore.

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Down To Nothing - The Most [2007]

Malditos Edgers. Sério. Como esses filhos da puta conseguem serem tão bons nisso: fazer hardcore.
De verdade, de todas as bandas que eu to pegando pra ouvir recentemente de hardcore, as boas(que me agradam, vale lembrar) são as de Straight Edge. Vejo muita gente xingando os Edgers, dizendo: "Youth Crew querendo pagar de Old School", ai você vê o que sobrou de bandas antigas, eles não fazem o som nada parecido com o Old School, hoje é tudo com afinação baixa, cadenciado, cheio de breakdowns. Os únicos que fazem um hardcore aos moldes do início dos anos 80, final dos 70, são as bandas Straight Edge, ou as bandas que possuem pelo menos um membro sXe(caso do H2O, que, pelo que eu saiba, só o vocalista é Straight Edge).
E não somente as novas bandas sXe são boas nisso, mas as antigas também davam um show, tipo o Minor Threat, o Gorilla Biscuits, Teen Idols.
Agora, sobre esse álbum do Down To Nothing: ele é uma fase de transição, eles, infelizmente estavam deixando o hardcore tradicional e começando a tocar uma coisa com mais peso, algumas cadências. São elementos bem presentes. Mas felizmente, o velho hardcore ainda dá as caras também. No ano posterior a esse álbum, 2008, foi lançado um álbum chamado "Unbreakable", que são os dois primeiros EP's deles compilados em um volume único. Ali sim, é uma festa de hardcore Old School. Feito pela tão "criticada" Youth Crew atual. Mas, por mais contraditório que pareça, eu curto mais esse "The Most". A faixa de abertura é muito foda.
Hardcore dos bons a um clique de distância, bem ali no "Link"

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PS: foi mal sumir, mas é que eu fico uns tempos que eu num sei o que postar aqui. Quase postei um álbum do Offspring. Bem capaz de ser o próximo.

domingo, 23 de maio de 2010

Gorilla Biscuits - Start Today [1989]

Gorilla Biscuits. Banda de Nova Iorque. Straight Edge. Vida relativamente curte. E muito, muito, muito foda! Som rápido, letras engajadas, enérgico. Eu tinha esse álbum já fazia um tempo, mas nunca tinha dado atenção pra ele. Ouvia alguns sons isolados, tipo a faixa-título, e mais umas duas, mas nunca tinha parado pra ouvir ele todo. E como eu me considero idiota por não ter feito isso antes.
O som é muito foda. Hardcore a moda antiga, como deve ser. Sem cadências, sem breakdowns, só o som rápido comendo solto.
Jóia de NY.

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sick Of It All - Based On A True Story [2010]

Depois de quatro longos anos de espera, o Sick Of It All lança outro álbum.
Seguindo a mesma linha do antecessor, Death to Tyrants, esse álbum vai mais pra linha do hardcore moderno, com a cadência, o peso, alguns breakdowns, e mesmo eu não curtindo esse modelo novo, tenho que dizer: tá lindo essa porra!
Claro que ainda temos passagens onde a bateria do Armand acelera, mesmo sendo raros, nos fazem lembrar de como o hardcore era tocado no começo dos anos 80.
Ainda bem que existe o SOIA. Numa época onde as bandas do hardcore vem caindo de nível a cada novo álbum lançado(vide Throwdown), o Sick Of It All vem mostrar que a cena ainda tem salvação. Coisa linda, acho que vai ser o melhor lançamento do ano no gênero.

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quinta-feira, 25 de março de 2010

H2O - Nothing To Prove [2008]

Já que o Sick of it All lança um álbum novo esse ano (finalmente, depois de quatro anos!), vou postar um álbum de outra banda da cena nova iorquina.
O H2O é responsável por fazer o som a lá old school dentro do NYHC. Enquanto todas as bandas mais antigas vão acrescentando peso e breakdowns ao mesmo que vão perdendo um pouco da velocidade, eles se dedicam a tocar rápido e sem peso, assim como as bandas tocavam no começo do hardcore. Esse álbum é o mais recente deles, e a faixa título tem um clipe muito foda, com vários caras da cena aparecendo e tals, uma intro com o Freedy Cricien (Madball) falando sobre não esquecer as raízes e não ter nada pra provar, ai começa a paulada sonora, com participação (no clipe) do Lou e do Pete Koller, do Sick of it All, do Roger Miret, do Agnostic Front(esse ai canta na música também, gravou junto com os caras).
CD lindo do começo ao fim, andamento rápido, sem breakdowns, bateria bate lata. Hardcore old school sendo feito pela banda mais nova do NYHC. Sinto falta do hardcore tocado assim.
Outras faixas que não podem ser deixadas de lado de serem citadas são as lindas "Still Here" e "A Thin Line", e também a faixa que fecha, "What Happened?

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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Common Enemy - Late Night Skate [2004] & Reproach - Is What It Is [2005]

Se tem uma coisa que eu adoro demais, é a mistura de hardcore e skate. É uma coisa que dá certo, duas coisas que combinam, talvez porque carreguem a mesma essência da contestação, da liberdade, ser sobre quebrar as regras, fazer isso do seu jeito. A muito tempo isso vem gerando uma combinação atrativa, basta ver o Suicidal Tendencies, o JFA e o Adolescents, os dois ícones do Skate Punk. E sem esquecer do NoFX.
Depois do ano 2000, eu tenho 4 bandas que eu considero as mais fodas desses 10 primeiros anos de século, e 3 delas são do Skate Punk: O Bones Brigade, que já tá aqui no blog, o Common Enemy e o Reproach. A quarta banda é o Municipal Waste, mas aí num tem nem o que falar, os caras são impecáveis. Num tem um álbum ruim, agradando o povo do hardcore, o povo do thrash metal, o povo do crossover old school, fãs de música rápida em geral.
Esse álbum do Common Enemy, é o único deles que eu já achei pra baixar, e porra, que som foda!
Guitarra rápida, bateção infernal na bateria, uma voz rasgaaada, mas que dá seu charme, fica uma coisa legal, até eu que não sou muito fã desse tipo de vocal achei que ficou bom. As letras são um caso a parte, falando sobre querer voltar no tempo, pra época onde a única coisa que importava era o rolê de skate curtindo JFA, ou clamando pela construção de rampas, ao invés de bombas. Simples e foda, como o hardcore e o skate tem que ser.

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E aqui temos o CD do Reproach. Abre com um som instrumental, muito foda e ai já cai na primeira faixa com letra, a "Shove My Fucking Face In It". Porra, a hora que começa aqueles 3 acordes sozinhos, ai vem a bateria, e depois o cara a começa a cantar, é um sentimento de empolgação indescritível! Músicas com um andamento veloz e curtas em sua duração, simples na estrutura, mas que mantem sempre a essência: os 3 ou 4 acordes tocados da maneira mais rápida possível. acompanhados de uma bateria que fica fritando na caixa e no chimbal do jeito mais rápido que o cara conseguir, também. Músicas falando sobre o orgulho de ser skatista, e até uma sobre aquele filme "Dead By Dawn", eles retiraram algumas falas do filme, as mesmas que o Bones Brigade usou na Evil Dead, do I Hate My Self When I'm Not Skateboarding, e uma faixa com um título incrível pra mostrar a natureza dos caras: "Skate and Destroy".
Simplesmente lindo.

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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

The Clash - The Clash [1977]

Sim, mais um CD do Clash, e bem na seqüencia de London Calling.
Por mais que o álbum que veio dois anos depois desse, que é o próprio London Calling seja ovacionado e dito como a Magnum Opus deles, o melhor álbum do punk inglês, e cultuado pela mistura de gêneros que o ele contém, é esse álbum que colocou o Clash nas paradas, que mostrou os caras ao mundo. Se o London Calling é uma puta mistura de gêneros, esse aqui é um disco punk clássico. O ritmo conhecido, músicas curtas, algum ativismo político, críticas a sociedade bem características da geração 77 inglesa. O reggae é tímido e quase inexistente nesse álbum, mas as vezes dá suas caras. É o álbum que mais me agrada, com "I'm So Bored With The USA", "Remote Control" "Janie Jones" e a "curta" "Police And Thieves".
Outras faixas que merecem sua menção entre as melhores do álbum são "White Riote" e "What's My Name".
Um debut simples, punk rock de responsa do Clash antes da mistura de gêneros de London Calling e o Paul Simonon resolver escrever The Guns Of Brixton. Coisa linda de se ouvir, e que não deve nada ao seu irmão mais famoso.

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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

The Clash - London Calling [1979]

Se tem dois álbuns postados nesse blog, que dispensam uma apresentação, são eles: o debut do Ramones, e esse que é a obra priga do Clash, o London Calling, terceiro álbum do quarteto inglês.
Esse álbum mostra uma fusão do punk com o reggae como nunca visto antes no trabalho deles. É o punk se fundindo com o reggae muito antes do Operation Ivy surgir! Ok, o Operation Ivy num fez isso exatamente, eles fundiram o Ska com o hardcore. Graaande diferença. Eu tava sendo irônico. Um álbum duplo, repleto das mais músicas mais fodas que o Clash já fez. Veja bem! As mais fodas, não as que mais venderam, porque ai, Should I Stay or Should I Go e Rock The Casbah vão estar no Combat Rock.
Mas o Reggae não foi o único ritmo fundido com o punk aqui. Temos também o Rockabilly, Jazz, Pop, R&B. É um caldeirão, uma mistura que deu certo, por incrível que pareça. Mas também, com músicas como The Guns Of Brixton, Spanish Bombs, Brand New Cadillac e a faixa-título, London Calling, transformam esse em um dos melhores, mais importantes, mais influêntes e mais vendidos discos da história do rock. Se 77 foi o grande ano do punk inglês com o Never Mind de Bullocks, do Sex Pistols, 79 veio pra mostrar que ele não tinha morrido, ainda. Tinha esse suspiro com os rapazes que resolveram atender ao chamado de Londres.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Municipal Waste - Hazardous Mutation [2005]

Ok, eu to meio sumido, mas to aqui!
Eu queria postar o CD novo do Municipal Waste, o Massive Agressive, mas como a versão que eu tenho é a versão com bips, e eu to com uma preguiça cretina de achar uma normal eu resolvi postar esse ai, o melhor deles na minha opinião.
O Hazardous Mutation é o álbum que me apresentou o MW, é meio que uma fase de transformação do thrashcore cruzão do Waste 'Em All pra coisa mais thrash do Art Of Partying, é o melhor exemplo de Crossover!
Esse álbum tem tanta música foda! "Unleash The Bastards", "Blood Drive", "Black Ice", "Terror Shark", isso sem contar aquela Intro instrumental e a "DeathRipper"!
Bate lata furioso, riffs velozes, vocal gritado. Empolgação é o segredo do sucesso!

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