terça-feira, 23 de novembro de 2010

P.O.D. - Snuff The Punk [1994]

No ano de 1994 aconteceram algumas coisas "legais" no mundo...
Airton Senna morreu em San Marino, Fernando Henrique foi eleito pela primeira vez, o Brasil foi tetra campeão na copa dos EUA, Kurt Cobain "se matou", foi lançado Pulp Fiction, do Tarantino, a Suécia libera a união civil de homossexuais... E O P.O.D. lançou esse debut deles!
De longe, mas de longe mesmo, o álbum mais foda que eles já fizeram.
Esqueça "Satellite" com Boom e Youth Of The Nation. A jóia máxima deles tá aqui! Snuff The Punk, Let The Music Do The Talking e Can You Feel It? botam essas ai citadas anteriormente no bolso!
Snuff The Punk tá no meu top 3 do new metal, junto com o Get Some, do Snot (porra, vai ser perfeito assim lá na puta que o pariu) e o Infest, do Papa Roach (o parenteses acima, pra cá também!).
Pesado, grooveado no ponto (Infectous Groove, por favor, escutem esse CD!), a primeira faixa começa calma, pra te dar um boom!
E eu tenho um carinho especial por esse CD... foi o primeiro que eu baixei na minha vida! Antes dele, baixar música por música, aquele trampo cretino. Malditas músicas avulsas. Ai eu baixei ele. E eu ouvi ele hein! Durante uns meses ele continuou na condição de único álbum que eu tinha baixado até então.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Otep - Smash The Control Machine

Esse álbum é a prova de que eu sou o cara mais burro da face da terra. Eu tinha ele no HD fazia séculos e nunca tinha sequer ouvido. Ai eu o PC Siqueira mandou um link de uma música do Otep no twitter dele, eu cliquei e falei: "caralho, que foda!" e fui baixar o CD.
Descobri que eu já tinha ele. Ai eu fui ouvir! Cacete, esse CD é muito bom, e por isso, ele merece uma resenha que preste!
Eu tive essa idéia quando tava bêbado, agora não estou mais, então, provavelmente não vai ser tão boa quanto na minha mentalização original. Mas, como diz meu pai, sempre cumpra são aquilo que você promete bêbado. Quem sabe você pare de prometer as coisas, é a lição que essa frase tenta passar.
O Otep tem muito esse lance da contra-cultura. Isso tá presente desde sempre. E isso é uma temática muito comum nas letras deles.
A primeira faixa desse álbum, "Rise, Refuse, Resist" mostra bem isso, em citações onde a vocalista (gostosa pra caralho, por sinal) vai sitando "tribos urbanas" excluídas, a exemplo "freaks" que acho que a tradução mais acertada seria "estranhos" ou "aberrações", ou "geeks" que seria a evolução do nerd.
"Head of Medusa" também tem meio que esse apelo, em sitações como: "... and are we the buchers or are we the meat?", literalmente "...e somos nós os açougueiros ou a carne?".
O som que você vai ouvir carregando essas letras, é um new metal dos bons. Pesado, a vocal as vezes se arrista soltando uns guturais. O vocal que predomina é um limpo, mas meio rasgado, a afinação parece ser bem baixa(não tenho ouvido bom pra saber isso, mas eu chuto um Drop C pra afinação, ou um Drop D no mínimo). O baterista as vezes desembesta um pedal duplo, mas nada utra mega rápido.

O álbum é foda. Baixa, FDP!