Black Flag - Damaged [1981]

Bem, originalmente, minha idéia era não fazer um post pra essa obra de arte, já que o álbum, e a banda, falam por si só, bem, é o DAMAGED, do BLACK FLAG! O que mais eu poderia dizer? Clássico entre os clássicos. Simples assim. Resolvi por esse CD, por to tendo uma fase muito NOFX, "Ok, e o que o NOFX tem a ver com o Black Flag, além de, obviamente terem sido influênciados por eles?", é que tem uma música do NOFX, em que o Fat Mike, vai sitando CD's e tals, e eu tava vendo a letra, ele cita o Damaged, aí que deu a vontade de postar. Escrevi isso só pra num ficar um post vazio, e agora, com vocês, uma mensagem, que é o nome de uma música do Kill Your Idols: Only Dickies Don't Like Black Flag.
Traduzindo: Só otários não gostam de Black Flag.
Nota do tradutor: num sei se otários é a tradução certa pra dickies, mas é algo nesse sentido :)

Agora, a única parte essencial do post: Link

NOFX - Never Trust a Hippy [2006]

Nesses 25 anos de estrada, esses californianos já fizeram muito pelo punk rock. Anti-bush ao extremo, anti gravadoras(tanto é que o baixista e vocalista, Fat Mike criou seu próprio selo independente, o Fat Wreck Records), se recusam a gravar clipes(continuam levando a sério a idéia do Metallica), criticando religiões, atitudes norte-americanas, só pra começar.
Esse EP, sim, é um EP, tem só seis músicas, mas são 6 músicas absolutamente fodas! Pra começar com "Seeing Double At The Triple Rock", um arranginho muito empolgante no começo, e um andamento bem veloz, com uma letra humorística e sarcástica, como já é marca deles, após isso, vem "The Marxisist Brothers", uma música mais calma, mais puxada pra um Ska.
É um EP cheio de músicas legais, sabe aquele esquema, o que é bom dura pouco? Bem, é exatamente isso que acontece aqui, é bom, e curto, só seis músicas, numa média de 2 minutos e meio cada uma.
O ponto forte do CD fica com "Everything In Moderation(Especially Moderation)", música que trata de manter fiel as convicções da adolescencia até o fim, como a letra diz no começo: "39, meu cabelo deveria estar repartido, não espetado e verde, minhas noites deveriam acabar as 10 da noite, não das 6 da manhã, mas elas continuam, e a deles não", ou "...eu posso ser um adulto, mas eu continuo um adolescente no coração"(ok, Minor Threat?), e fecha com "I'm Going To Hell For This One", que é uma blasfemia muito bem humorada ao cristianismo.

Tá dada a dica, Punk Rock da melhor qualidade.

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The Stooges - The Stooges [1969]

Com vocês, senhoras e senhores, a banda que tá aí quebrando tudo desde 1967, os caras que influenciaram o Ramones, os mais famosos do Protopunk, os maiores rockstars em atividade(e provavelmente, de toda a história, na minha opinião), e que Jagger e Richards o quê, Rollings Stones o caralho! Tô falando de Stooges!
Esse é o debut de uma das bandas mais importantes, e mais influentes que já passaram pela Terra, clássico absoluto da música.
Esses quatro aí faziam um som agitado e viajado ao mesmo tempo, é a mistura de alguma coisa e Pink Floyd em alguns momentos, e faziam um som sem denominação, até o surgimento do Punk Rock. Após isso, som dessas bandas que influenciaram a criação do punk(como o Stooges e o MC5) começou a ser denominada Protopunk.
Esse álbum possui alguns clássicos máximos da música, como "I Wanna Be Your Dog", que foi "coverada" pelo Slayer pro Undisputed Attitude, "No Fun" que os britânicos do Asian Dub Foundation fizeram um cover, com a participação do Iggy em pessoa, no último CD deles, o Punkara.
"We Will Fall" constitui no ponto baixo do CD, pra mim, uma música psicodélica, de mais de 10 minutos, definitivamente, não é o som que eu aprecio, mas mesmo assim, é a única música com mais de 8 minutos que eu já consegui escutar inteira!
E assim vai o álbum, alternando músicas energicas, que deram origem ao punk rock e músicas de psicodelia pura, provavelmente compostas com os integrantes sob o efeito de substâncias ilícitas, que eles eram muito chegados!

Isso aí, clássico absoluto, todo fã de Rock tem que pelo menos ter ouvido esse álbum uma vez na vida! Mesmo eu achando raro ainda ter alguém que não o tenha feito, só pra garantir.

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Barcode - Ahead Of The Game [2006]

Essa é a banda que eu tenho escutado com mais freqüência(aproveitar enquanto o trema ( ¨) tá valendo pra usar ele) nos últimos tempos! Esse quinteto aí tem mais de 11 anos de estrada já, o primeiro full-lenght deles é de 1997, e se chama Hard Jet Super Flash, é um álbum legal, segue uma linha mais NYHC, com andamentos mais lentos que as outras escolas do hardcore, mas conforme foram lançando outros álbuns, foram substituindo esses andamentos mais lentos por mais velozes, melhorando sempre a cada álbum, é uma progressão impressionante, cada álbum, melhor que o anterior, e esse álbum tem traços de escolas mais modernas, como na música "A Wider Shade Of Pain" onde ocorrem breakdowns, aliás, esse álbum mostra uma voltada na música para escolas mais novas do hardcore, incorporando peso. Esse álbum é uma volta no passado, pois nota-se uma volta da influência do NYHC em certas partes.
Escolhi esse CD deles pra postar, porque a faixa 9, "Course of Action" tem participação de Lou Koller, vocalista do Sick Of It All, banda que eu amo!
Pontos altos e baixos? Baixo nenhum! Só som de qualidade, agressividade, velocidade, tudo que você espera do hardcore. Músicas que se sobresaem, na minha opinião, a abertura "Fuck What You Say", "Emo Nation"(não vão achar que eles são emos, por favor!) e "All Out War".
É isso aí, baixar e curtir. HARDCORE DEVASTATION!

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P.S: Obrigado ao Blogger por deletar o post do "Paramour Sessions", do Papa Roach. O Download de cds só vai acabar quando essas gravadores filhas da puta pararem de querer vender CD a preços abusivos! Enquanto houver essa tentativa de exploração, o download ilegal vai estar ai pra combater! Um amigo meu que trabalha em uma loja de CDs tava me contando, que o preço de custo de um cd da Beyonce é cinqüenta reais! Aí a loja tem que vender a setenta pra ter lucro(mesmo que vendesse a preço de custo já tá absurdo), então, o WE BREATH THIS tá contra esse abuso das gravadoras!

Pantera - The Great Southern Trendkill [1996]

To mandando esse álbum agora, porque ontem, 08/12/2008, completou quarto anos sem o maior guitarrista da história da música, na minha opinião, Dimebag Darrel. Há quatro anos atrás, aquele filho da puta do Nathan Gale atirava no Dimebag em pleno show do Damage Plan. Pior foi que o filho da puta morreu! Nem pra ter ficado vivo pra que cada fã de Pantera tivesse a chance de linchar aquele cretino!
Mas chega de revolta! Vamos falar desse álbum que é o melhor do Pantera pra mim. Abre com a faixa-título, uma porrada na orelha, puro thrash, fugindo um pouco do Groove Metal apresentado nos dois últimos trabalhos da banda. Guitarra veloz, peso, e a voz inconfundível do Phil. E na seqüência, “War Nerve”, que já mostra o Groove Metal de novo aos sons do Pantera. Os riffs sempre impolgantes, não necessariamente rápidos, de Dimebag continuam comendo soltos, e o CD continua com “Drag The Waters”, outro grande exemplo do Groove Metal.
O ponto baixo do CD é a “Suicide Note Pt. I”. Não que chegue a ser ruim, mas é calma demais! Num é o que você procura quando está ouvindo Pantera, você quer agressividade! Porrada sonora! Uma pedrada na cabeça, fazer os ouvidos sangrarem! E isso eles sabem fazer muito bem! Porque na seqüência de “Suicide Note Pt. I” vem a “Suicide Note Pt. II” que é um thrash rápido, agressivo, flertando com o hardcore. Outro grande som do álbum é a “The Underground in America”, de longe, minha faixa preferida nesse CD.
O CD fecha com “Sandblasted Skin”, grande música! Na introdução a bateria tem uma levada bem punk, depois, o pedal duplo come solto, pra depois, no verso, voltar a levada do “Tum-tá”, enquanto os riffs característicos de Dimebag comem soltos.
Pra apreciador de violência sonora de qualidade, que não dispensa uma oportunidade pra ouvir mestres da música pesada no auge, mostrando o que são capazes de fazer, essa é a pedida!

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