terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pantera - The Great Southern Trendkill [1996]

To mandando esse álbum agora, porque ontem, 08/12/2008, completou quarto anos sem o maior guitarrista da história da música, na minha opinião, Dimebag Darrel. Há quatro anos atrás, aquele filho da puta do Nathan Gale atirava no Dimebag em pleno show do Damage Plan. Pior foi que o filho da puta morreu! Nem pra ter ficado vivo pra que cada fã de Pantera tivesse a chance de linchar aquele cretino!
Mas chega de revolta! Vamos falar desse álbum que é o melhor do Pantera pra mim. Abre com a faixa-título, uma porrada na orelha, puro thrash, fugindo um pouco do Groove Metal apresentado nos dois últimos trabalhos da banda. Guitarra veloz, peso, e a voz inconfundível do Phil. E na seqüência, “War Nerve”, que já mostra o Groove Metal de novo aos sons do Pantera. Os riffs sempre impolgantes, não necessariamente rápidos, de Dimebag continuam comendo soltos, e o CD continua com “Drag The Waters”, outro grande exemplo do Groove Metal.
O ponto baixo do CD é a “Suicide Note Pt. I”. Não que chegue a ser ruim, mas é calma demais! Num é o que você procura quando está ouvindo Pantera, você quer agressividade! Porrada sonora! Uma pedrada na cabeça, fazer os ouvidos sangrarem! E isso eles sabem fazer muito bem! Porque na seqüência de “Suicide Note Pt. I” vem a “Suicide Note Pt. II” que é um thrash rápido, agressivo, flertando com o hardcore. Outro grande som do álbum é a “The Underground in America”, de longe, minha faixa preferida nesse CD.
O CD fecha com “Sandblasted Skin”, grande música! Na introdução a bateria tem uma levada bem punk, depois, o pedal duplo come solto, pra depois, no verso, voltar a levada do “Tum-tá”, enquanto os riffs característicos de Dimebag comem soltos.
Pra apreciador de violência sonora de qualidade, que não dispensa uma oportunidade pra ouvir mestres da música pesada no auge, mostrando o que são capazes de fazer, essa é a pedida!

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